https://youtu.be/WPO8_XoVlq4
Não, não é seguro acreditar apenas na ciência porque a ciência é o conjunto de conhecimento (e às vezes de teorias, como a da evolução, e de suposições) tido como válido em um determinado momento da história da humanidade. Para a ciência, algo que ainda não foi descoberto não existe. Deus, por exemplo.
Alguém disse que a ciência caminha de funeral em funeral. Ela vai enterrando suas afirmações à medida que faz novas descobertas. Portanto, a ciência só crê naquilo que já pode ser comprovado. Aquilo que existe, mas ainda não foi comprovado, está fora do alcance da ciência (até que ela chegue lá).
É aí que está o problema. Se você vivesse há 500 anos ou mais, estaria jurando de pés juntos que a Terra é plana, que sanguessugas curam doenças, que é impossível o homem chegar à Lua etc. Essas coisas só se tornaram realidade para o cientista quando a ciência chegou lá e se viu obrigada a sepultar suas afirmações anteriores (experimente pegar um livro escolar de ciências de 50 anos para ver quanta besteira era ensinada nas escolas).
A mente de quem acredita só na ciência é tão estreita quanto o estágio alcançado por suas descobertas. Em todas as eras a ciência sempre considerou seu estágio atual como o derradeiro e definitivo, até descobrir algo mais. Quando você duvida da existência dos milagres, de Deus, do céu, da Salvação, do pecado e tudo mais, está se colocando numa caixa que tem o tamanho e o formato da ciência em seu estágio atual. Uma ciência da qual as pessoas irão rir daqui a mil anos, do mesmo modo como rimos daquilo que era considerado ciência há mil anos.
Sabia que a ciência afirmava há uns 60 anos que o coração era um órgão que não podia ser operado? Era consenso na medicina acreditar ser impossível abrir um coração humano, até a descoberta da cura da doença azul, primeira cirurgia de grande porte feita em um coração de um bebê. Se você vivesse naquela época provavelmente iria afirmar ser impossível operar um coração, porque seria esse o mantra científico de então. Há vantagens em se pensar fora da caixa, e parece que você empunhou o estandarte de insistir com as pessoas para que não tentem fazê-lo até segunda ordem. A ordem dada pela ciência.