https://youtu.be/bmfKmrC-yvw
Toda a humanidade foi responsável pela condenação e execução do Filho de Deus, embora os judeus tenham uma parcela maior de responsabilidade pelo conhecimento que tinham das promessas de Deus quanto ao Messias.
Israel era uma nação invadida, embora tivesse seu próprio rei (Herodes - judeu, mas não de linhagem judaica) e governadores locais, tanto judeus como do inimigo (por ex. Pilatos) que eram instituídos pelos romanos. Era esse o sistema romano quando invadiam um país: colocavam um rei de seu próprio povo, porém comprado pelo invasor, para fazer a ponte cultural com o povo, permitindo que mantivessem seus costumes e religião.
Os judeus foram culpados por rejeitar a Jesus, o Messias deles, não os gentios, que nunca tiveram a promessa de um Messias. Mas, por ser um país invadido, os judeus não tinham autonomia para entregar alguém à morte, que no sistema dos judeus seria o apedrejamento. Por isso foram obrigados a levar o caso à corte romana, que acabou culpada pela responsabilidade de condenar um homem inocente, como o próprio Pilatos declarou não ver crime algum nele. Assim cumpriu-se também as profecias que descreviam a morte do Messias por crucificação, e não apedrejamento (ex. Salmo 22).
Se você ler o relato da crucificação em Lucas 23 e nos outros evangelhos verá que ali estão judeus (a maioria do povo, porque era em Jerusalém), sacerdotes (o clero), soldados romanos (poder militar e gentios), marginais (os ladrões), ou seja, todas as classes de pessoas são representadas ali. Sobre a cruz a placa escrita com sarcasmo pelas autoridades como "Este é o Rei dos Judeus" estava em 3 línguas: hebraico (língua da religião monoteísta universal), latim (língua do poder secular universal) e grego (língua da sabedoria universal)
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