https://youtu.be/NR0RpBO7g7A
O universalismo vai contra o ensino das Escrituras e é claramente uma doutrina demoníaca, apesar de hoje ser aceito em muitos círculos da cristandade. O que o universalismo afirma é que no final todos serão salvos pela misericórdia e graça de Deus e que essa salvação não estaria limitada a uma decisão tomada nesta vida, mas também no pós vida ou simplesmente baseada na misericórdia divina. Nós, brasileiros, temos uma expressão na política que explica de forma magnífica o universalismo melhor que muitos teólogos e enciclopédias cristãs são capazes de fazer: "Universalismo quer dizer que no final vai tudo acabar em pizza".
Os que professam o universalismo estão espalhados pelas faculdades de teologia ensinando suas doutrinas, como William Barclay, que traz o pomposo título de "Professor de Divindade e Crítica Bíblica" da Universidade de Glasgow. Ele é autor de vários livros e comentários bíblicos, de uma tradução do Novo Testamento e de uma série de estudos bíblicos. Este homem é apenas mais um exemplar das "aves" ou agentes de Satanás que o Senhor alertou que iriam fazer seus ninhos na grande árvore em que se tornou o aspecto exterior do Reino tipificado pelo pé de mostarda da parábola, (não entendeu? Leia mais aqui: http://www.3minutos.net/2008/10/50-semente-de-mostarda.html ), ou cujo fermento viria a fermentar toda a massa dando a ela um crescimento artificial e inclusivo a toda espécie de erro.
O universalismo também permeia publicações consideradas inofensivas por serem "ficção cristã", ou "romance cristão", ou "alegoria cristã" etc. Um exemplo expressivo é o livro "A Cabana", escrito por dois universalistas que polvilham suas doutrinas de forma homeopática e suas páginas. Aqui vale a frase: "Veneno de rato é 99% milho e 1% estricnina". Mesmo assim mata. (Mais sobre o livro "A Cabana" aqui: http://www.respondi.com.br/2009/09/o-que-voce-achou-do-livro-cabana.html )
Ao invés de ensinar aqui o que o Universalismo acredita prefiro apenas comentar o real sentido de uma das passagens que essa doutrina usa na tentativa de fundamentar sua tese de que todos serão salvos no final, independente de crerem ou não no Salvador. Uma passagem largamente usada é esta:
Joã 12:32 E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.
Esta passagem não tem nada a ver com uma salvação universal no final. Para entender o versículo é preciso ver em que contexto ele foi dito, o que fica claro na passagem abaixo:
Joã 12:19-21 Disseram, pois, os fariseus entre si: Vedes que nada aproveitais? Eis que toda a gente vai após ele. Ora, havia alguns gregos, entre os que tinham subido a adorar no dia da festa. Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus.
Jesus está falando da universalidade de sua vinda e de sua morte na cruz? Sim. Jesus está falando de todos serem salvos no final por sua vinda e obra serem universais? Não. Os judeus se achavam orgulhosamente numa posição de superioridade e exclusividade por terem sido os guardiões dos oráculos de Deus, e por isso desprezavam outros povos e também os menos letrados. Quando alguns gregos (aqui podem ser gentios convertidos ao judaísmo ou mesmo judeus estrangeiros) revelam seu desejo de ver a Jesus, o Senhor aponta para a universalidade de sua obra, cujas consequências diriam respeito a todos, para salvação e para juízo.
No versículo 32 ele fala especificamente do modo como viria a morrer e é a terceira menção que ele faz de ser levantado. A primeira em João 8:28 ("Quando levantardes o Filho do Homem então conhecereis quem eu sou") referindo-se ao caráter sacrificial e sacerdotal da cruz; a segunda em João 3:14 ("E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado") que mostra suas credenciais como enviado de Deus (assim como Moisés), o que é confirmado por João 8:26-28 ("Quando levantardes o Filho do Homem então conhecereis que EU SOU"), e finalmente nesta passagem de João 12:32-33, em que ele é visto em seu caráter de Juiz, Rei e Senhor de todos ("E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim").
O versículo em João 12:32 não fala de salvação, mas da amplitude de seu poder e autoridade que decorrem da cruz, o que obviamente inclui todos os seres. Fala também (e principalmente) da amplitude de seu juízo, pois a cruz significa também o juízo deste mundo, quando Deus colocou um fim no homem em seu estado natural. A menos que alguém venha a nascer de novo, ou seja, ter nova vida e ser assim participante da nova criação, não há salvação para tal pessoa.
Ao ser levantado na cruz pelas mãos da humanidade como um todo (todos estavam representados na cena da crucificação, entenda clicando aqui) isso fez com que todos se encontrassem culpados de sua rejeição e morte. O versículo 31 confirma este caráter: "Agora é o juízo deste mundo". Isto quer dizer que o mundo a partir da cruz não estaria mais sendo provado, testado ou experimentado como fora nos séculos anteriores, mas estaria agora sob uma sentença de juízo. O mundo foi achado culpado da morte do Filho de Deus e sua morte dá a Jesus o direito de atrair todos a si para que recebam o justo juízo. Devemos nos lembrar de que "como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação" Hb 9:27, 28.
Esta passagem é clara ao indicar o que espera o homem após a morte: JUÍZO, a menos que ele tenha sido livrado do juízo pela fé em Cristo Jesus, o que é mostrado em João 5:24: "Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em juízo, mas passou da morte para a vida". A classe dos salvos aparece no versículo 28 da passagem de Hebreus 9, como os "muitos" (não todos) cujos pecados foram levados por Jesus na cruz. Ele morreu por todos, mas levou apenas os pecados de "muitos", os que o esperam, não para juízo, mas para salvação.
Outras passagens usadas pelos universalistas na tentativa de darem fundamento às suas ideias são Romanos 11:32, 1 Coríntios 15:22, 1 Coríntios 15:28, 1 Timóteo 2:4-6, as quais comentarei oportunamente.
Mas boa parte da doutrina universalista não é fundamentada na Bíblia (e nem poderia ser), mas em raciocínios piegas que seriam motivo de riso em qualquer corte humana, quanto mais diante do Juiz de todos os homens. Um dos argumentos costuma apelar para a tradução de certas palavras gregas para tentar dizer que "eterno" não significa para sempre. Outro tenta mostrar que uma punição eterna iria contra a graça e a bondade de Deus, as quais no final acabariam por "vencer" ao salvar a todos os homens. Existe ainda um argumento que é o mais piegas de todos, e William Barclay o expressa assim em um de seus livros:
"Deus não é apenas Rei e Juiz, mas Deus é Pai -- ele é certamente muito mais Pai do que qualquer outra coisa. Nenhum pai viveria feliz enquanto existissem membros de sua família sofrendo eternamente. Nenhum pai consideraria um triunfo excluir os membros desobedientes de sua família. O único triunfo de um pai é saber que toda a sua família está em casa. A única vitória que o amor pode desfrutar está no dia em que sua oferta de amor for correspondida por uma resposta de amor. O único triunfo final possível é que o universo amado por Deus e apaixonado por ele".
Isso pode ficar muito bonito nesses cartões com frases que encontramos na Internet, mas a pergunta é: Quem disse que Deus é Pai de todos os seres humanos? Deus nunca disse isso. Partindo de uma premissa falsa ele constrói seu argumento emocional na tentativa extrair lágrimas dos olhos dos incautos e fazê-los acreditar que no final tudo acabará em pizza.
O que a Palavra de Deus afirma com todas as letras é que "a todos quantos o receberam [a Jesus], deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" João 1:12-13. Quem são os filhos de Deus? Aí diz que são os que creem em Jesus. Quem William Barclay diz que são os filhos de Deus? Todos, sem distinção. A quem você dá crédito?
A Palavra de Deus afirma claramente que os filhos de Deus são apenas aos que um dia receberam a Jesus e creram nele (o que ocorre em vida, e não após a morte) foi dado por Deus o poder de serem feitos filhos de Deus, os quais são fruto de um novo nascimento ordenado por Deus. Apenas isto já divide a humanidade em duas classes: os filhos de Deus e os que são meras criaturas de Deus. Se você ainda não creu em Jesus como seu Salvador e Senhor, é melhor fazer isto imediatamente. Não queira pagar para ver quem está com a razão, os universalistas ou a Palavra de Deus. Esta é a que prevalecerá no final.
Joã_12:48 Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa [palavra] o há de julgar no último dia.
Ats_17:31 Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.
Mc 9:43 E, se a tua mão te escandalizar, corta-a: melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que NUNCA se apaga
Por que existiria um fogo que NUNCA se apaga se não existisse uma condenação eterna?
Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)