https://youtu.be/0FDJuTzp_Hs
ATUALIZANDO: A partir de 2021 o Youtube decidiu colocar propaganda em todos os vídeos. Os que não participam do AdSense não ganham e toda a receita fica com o Youtube. Por isso decidi cadastrar meu canal de evangelho no AdSense e usar os ganhos na obra do evangelho.
Não, eu não ganho dinheiro com o evangelho. Meu sustento vem de meu trabalho como consultor e palestrante empresarial e de outras fontes, mas nada relacionado ao evangelho. Ou melhor, como o de qualquer outra pessoa vem de Deus que provê para minhas necessidades. Mas os meus vídeos de evangelismo e ensino bíblico no Youtube não participam do programa AdSense do Youtube e Google, o qual gera ganhos com propaganda. Quando criei os canais "O Evangelho em 3 Minutos" e "O que respondi" decidi não aplicar esse programa neles. Apenas os vídeos de meu canal "TV Barbante", de vídeos de carreira e negócios, é que participam do AdSense e geram algum ganho. Mas a audiência deste canal é muito menor que dos outros dois.
Quando criei os canais de evangelismo cheguei até a fazer alguns testes com propagandas, mas a primeira que apareceu foi um vídeo de um comercial de perfume com um casal rolando na cama sob lenções de seda e achei que nem eu, nem algum de meus espectadores, iria clicar no "Vá direto para o vídeo", mas acabariam esperando para ver o comercial até o final. Então vi que a participação nesse programa de inclusão de propagandas poderia criar situações embaraçosas para minha audiência, além de começarem a aparecer propagandas de igrejas e pastores mercenários que só iriam confundir as pessoas.
Ao contrário do que alguns pensam, também não ganho dinheiro com meus livros sobre o evangelho*, apesar de não achar problema caso recebesse direitos autorais por eles. Autores cristãos sempre receberam direitos autorais por seu trabalho e alguns acabam até mesmo usando esses recursos na própria obra do evangelho. Os meus e-books são distribuídos de graça no Smashwords e os impressos são vendidos pela editora "Clube de Autores", mas neste caso ela fica com o valor integral (inclusive no caso dos e-books vendidos no site deles) porque estipulei ganho zero para direitos autorais. Assim os livros ficam mais baratos para quem compra. A editora é comercial e tem custos para imprimir e vender, portanto é normal que cobrem por isso. Os únicos livros pelos quais recebo direitos autorais são os de marketing, carreira e negócios que são vendidos nos mesmos sites Smashwords e Clube de Autores. [* Ao passar a vender os livros impressos pela Amazon fui obrigado a aceitar as condições daquele serviço, que determina que o autor receba um ganho mínimo com direitos autorais para o livro ser distribuído em um número maior de livrarias e bibliotecas]
A verdade é que eu não só não ganho dinheiro com o trabalho que faço na Internet, mas até mesmo gasto dinheiro, pois existem despesas mensais para manter domínios, hospedar sites, serviço de hospedagem de rádio do "O que respondi" e "O Evangelho em 3 Minutos", serviço de aplicativo do "Evangelho em 3 Minutos" para iPhone e Android etc. Para isso tudo pago mensalidades em diferentes provedores de serviços, e o Senhor tem suprido tudo por meio de meu trabalho de consultor e palestrante empresarial.
Mas eu não vejo problema com autores que vendem seus livros para ganhar porque, como expliquei, existem custos e sei de autores cristãos que não têm outra ocupação, como eu tenho, e se não recebessem pela venda de seus livros não teriam tempo para escrever. Isso é uma opção pessoal e cada um irá responder ao Senhor de como fez esse trabalho, se foi por avareza ou se foi para servir ao Senhor. Mas digo isso de mídias e trabalhos que de alguma forma envolvem custos. Já a pregação do evangelho não deve ser uma atividade remunerada, pois de graça recebemos e de graça devemos dar.
Por isso, e também por não concordar com o sistema denominacional, nunca aceito os convites que recebo de pastores e igrejas para pregar mediante cachê em suas igrejas. Sim, recebo pedidos assim perguntando pelo cachê porque infelizmente é assim que as coisas funcionam entre muitos pregadores da cristandade. Recentemente recebi um e-mail de alguém indignado porque sua esposa faz parte de uma denominação e estava sendo pressionada a fazer campanhas e arrecadar dinheiro para trazer um pregador famoso que viaja de jato particular e cobra caro para pregar.
Considero errado o cristão pedir dinheiro de doações para manter seu trabalho evangelístico, mesmo que este tenha custos. Se o Senhor da seara não suprir suas necessidades é porque não é para ele trabalhar na seara. Se tiver necessidades, que peça ao Senhor da seara e ele moverá o coração de irmãos para agirem com liberalidade custeando a obra. Acho um absurdo entrar em um site evangelístico e ver aquele famoso pedido de dinheiro com o número da conta bancária. Como pedir assim publicamente sem nem mesmo saber se esse recurso virá de um salvo por Cristo ou do Rei de Sodoma? Abraão não aceitou nem uma correia da sandália dele e o cristão não deve aceitar também. Hoje existem meios de se praticar lavagem de dinheiro usando igrejas, e há também os políticos que "patrocinam" igrejas em troca de votos. Para quem acha normal pedir dinheiro sem saber sua origem ou objetivo, fica aqui estes versículos:
"E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas, e os bens toma para ti. Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, jurando que desde um fio até à correia de um sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão." (Gn 14:21-23).
"Porque pelo seu Nome saíram, nada tomando dos gentios." (3 Jo 1:7)
http://www.respondi.com.br/2016/01/posso-pedir-dinheiro-para-obra-do.html
http://www.respondi.com.br/2011/08/as-biblias-deveriam-ser-gratis.html
Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)