https://youtu.be/BK9fLMQY9pY
Você não é a primeira pessoa que faz alguma observação quanto ao meu estilo de comunicação ao responder perguntas de leitores. Segundo você e outras pessoas eu não deveria me valer de recursos como o sarcasmo para falar das coisas de Deus, e sempre que recebo algum puxão de orelha como este eu corro voltar a fita para examinar o que escrevi ou falei. Na maioria das vezes deixo como está e vou explicar a razão.
A Palavra de Deus nos ensina a não usarmos "palavras vãs" ou "palavras fúteis" (Ef 5:6), ou o nome de Deus em vão (Êx 20:7). Colossenses 3:8-9 nos exorta a nos despojarmos "da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes" e da mentira. Efésios 4:29 não apenas repete para que não saia de nossa boca palavras torpes, mas segue dando uma instrução positiva para que de nossa boca saia "só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem". O mais provável é que você me ouça falar um palavrão só quando topar o dedinho do pé numa quina, ou fazer como aquela irmã que, ao ser fechada no trânsito, abriu o vidro do carro e gritou: “FARISEU!!!”.
Até mesmo em minha comunicação nas palestras profissionais que faço nas empresas eu não uso palavrões ou imoralidades, como muitos costumam fazer e hoje encontram reprovação das empresas mais sérias. Sempre faço a mim mesmo a pergunta: "Esta minha palestra poderia ser vista por pessoas de qualquer idade, gênero, etnia, formação e classe social?". Um palestrante voltado para o público empresarial não pode ter uma apresentação que seja de algum modo imprópria.
Nossas palavras tanto nos justificam quanto nos condenam, um princípio que está em Mateus 12:36-37. Isto porque "o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem" (Mt 15:11). Palavras contaminam porque vêm do coração, que é o centro de nossas emoções, e "do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem." (Mc 7:21-23). "De uma mesma boca procede bênção e maldição." (Tg 3:10).
Para um cristão pode ser inconveniente até mesmo nomear ou repetir o que outros dizem: "A prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças." (Ef 5:3). Não conheço ninguém que use palavras como "parvoíces" ou "chocarrices", portanto uma boa ideia é consultar outras versões da Bíblia em que estas palavras foram traduzidas como "palavrões", piadas de mau gosto ou "obscenas".
Às vezes nosso modo de comunicar é uma expressão de nosso temperamento natural, e pessoas de pavio curto são as que mais se metem em encrenca por abrirem a boca quando não devem. "O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias" (Pv 2:23), e "se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã." (Tg 1:26).
Mas não pense que o poder de controlar nossa boca venha de nós. Preciso contar sempre com o Senhor, e estar em comunhão com ele, para que "sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração" (Sl 19:14). "Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios", diz o salmista no capítulo 141:3 reconhecendo sua fraqueza neste sentido. Nossas palavras são o resultado de nossa vida de comunhão com Deus, e como estamos sempre prontos a julgar o comportamento de nosso próximo, nada melhor que a exortação do Senhor Jesus neste sentido:
"Por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão. Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca." (Lc 6:41-45).
Saímos agora das palavras reprováveis que porventura venhamos a utilizar em nossa comunicação, para entrarmos em outro campo, que é o do assunto ou teor daquilo que queremos transmitir e que deve sempre agregar algo aos nossos ouvintes. "A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um" (Cl 4:6). O apóstolo aconselhou Timóteo a ser "o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza" (1 Tm 4:12). Você logo identifica como está a comunhão de alguém com o Senhor só pelo seu falar, pois "do que há em abundância no coração, disso fala a boca." (Mt 12:34). Você também irá identificar o grau de santidade que essa pessoa atribui a Deus quando ela vier com alguma piada envolvendo alguma das Pessoas da Trindade.
A energia e voluntariedade excessivas da juventude podem também se refletir no falar, daí o conselho de Paulo a Tito, não apenas para os jovens que deveria aconselhar, mas para o próprio Tito: "Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. Em tudo [Tito] te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós." (Tt 2:6-8).
Às vezes eu mesmo, ao responder a alguém, preciso parar e perguntar: O que é que estou defendendo aqui, minha reputação ou a reputação do Senhor? Para isso recorro ao que Paulo escreve e serve para quando o sangue sobe à cabeça, o coração dispara e a boca fica seca de raiva porque alguém nos ofendeu. Se antigamente éramos mais cuidadosos em escolher as palavras, dependendo do tamanho e musculatura de quem nos ofendia, em tempos de redes sociais a musculatura dos dedos de quem nos escreve não nos intimida e aí partimos para o ataque. Porém a Palavra de Deus nos exorta:
"A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem." (Rm 12:17-21). John Nelson Darby definiu este último versículo assim: "Se o meu mau temperamento produzir em você um mau temperamento, então você foi vencido pelo meu mal".
É um engano pensar que o versículo 20 — "amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça" — seja uma vingança destrutiva, tipo atear fogo nos cabelos de seu oponente. Nada poderia estar mais longe dessa interpretação quando você percebe que tudo na passagem é no sentido positivo, de retornar o mal com o bem. Paulo provavelmente estava citando Provérbios 25:21-22: "Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber; porque assim lhe amontoarás brasas sobre a cabeça; e o Senhor to retribuirá." A interpretação mais correta é a de você ajudar a estimular a consciência do outro para perceber seu mau proceder.
Mas existem palavras muito mais perigosas, agressivas e destruidoras do que palavrões ou piadas sujas. Falo da má doutrina, que pode chegar a nossos ouvidos com palavras suaves, educadas e motivadoras, enquanto escondem seu real intento. Paulo chama a isso de "falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade", que é a má doutrina que "roerá como gangrena" (2 Tm 2:16). Aí já saímos da esfera do vocabulário, que são as palavras boas ou ruins utilizadas em nossa comunicação, para a forma conteúdo e atitude de nossa comunicação. O que vou dizer pode chocar alguns acostumados com aquele sussurrar suave e fala mansa que às vezes encontramos em certos líderes religiosos. Sabe aquele que muda seu tom de voz ao falar das coisas de Deus para mostrar "aparência de piedade, mas negando a eficácia dela"? Pois é, "destes afasta-te" (2 Tm 3:5).
Às vezes um novo convertido acaba adotando essa forma de comunicação por imitação, e aí chega até mim dizendo, "Vos saúdo, varão ungido!". Nessa hora eu olho ao redor para ter certeza de não ter sido transportado aos tempos medievais. Eu me sentiria mais à vontade se ele chegasse dizendo "E aí, cara, tudo em cima?". Faz lembrar um irmão, que hoje é fluente em inglês, mas decidiu aprender o idioma logo após sua conversão usando apenas uma Bíblia King James. Quando ele foi conversar com um irmão norte-americano causou nele a mesma impressão de voltar no tempo, e aí foi instruído a buscar um curso de inglês contemporâneo. Na época ele era solteiro, mas hoje é casado. Sempre tive a curiosidade de saber se ele teria pedido a mão de sua esposa com palavras do tipo: “Em verdade, em verdade te digo que desposar-te-ei”.
Não nos comunicamos hoje, em nossa linguagem coloquial, como as pessoas se comunicavam nos tempos de do Rei Tiago — King James — ou do português João Ferreira Annes d'Almeida, nome completo do tradutor de nossa versão mais popular da Bíblia. E até mesmo a ideia de que, para ser mais respeitoso, eu deva usar a forma "tu" ao invés de "você", é equivocada (nenhuma crítica aqui aos nascidos em Santos ou Florianópolis). A forma "você" é uma redução de "vossa mercê", que significa "vossa graça" e antigamente era usada para se dirigir a alguém que fosse importante demais para ser chamado apenas de "tu", a forma coloquial da época.
O rigor que porventura usamos nas palavras tem base bíblica, pois a má doutrina deve ser tratada segundo o mal que ela pode causar. Por isso Jesus falava com mansidão quando se dirigia a uma adúltera arrependida, mas soltava o verbo ao falar aos líderes religiosos de seu tempo: "Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus?" (Mt 12:34). Aos mesmos fariseus que tentaram amedrontá-lo dizendo-lhe: “Sai, e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te”, Jesus respondeu: “Ide, e dizei àquela raposa: Eis que eu expulso demônios, e efetuo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia sou consumado.” (Lc 13:31-32). No original a palavra usada por Jesus foi “raposa fêmea”, que podia significar muitas coisas relacionadas à reputação, caráter e comportamento daquele rei fantoche de Roma, ímpio e covarde ao ponto de se deixar influenciar por uma dançarina e mandar decapitar João Batista.
Paulo não passou a mão na cabeça de Pedro quando este começou a falar com os dois cantos da boca, comendo com gentios num momento, e rejeitando sua companhia em outro para ficar bem na fita com os judaizantes. Seu comportamento reprovável levou outros a dissimularem com ele "de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação", para o que Paulo diz: "Chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível." (Gl 2:11-14).
Isso mostra a importância de detectar e repreender a má doutrina e comportamentos reprováveis que possam comprometer a fé de alguns, o que não se faz sem ferir o brio dos que assim procedem. Se na ruína da cristandade em que nos encontramos formos cheios de dedos para ninguém ficar ofendido com nossa fala, só conseguiremos colocar panos quentes na questão e torná-la morna. Acaso não é a mornidão aquilo que caracteriza o último estado da cristandade, Laodiceia, e causa náuseas no Senhor ao ponto de querer vomitá-la de sua boca? "Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca." (Ap 316). A característica do discurso ecumênico hoje é a mornidão, não ser nem frio, nem quente, não ser nem tanto ao céu, nem tanto à terra, mas tentar conciliar as coisas de Deus ao engano budista do caminho do meio. Como diria o comediante Grouxo Marx, "Estes são meus princípios, e se você não gostar deles... bem, eu tenho outros".
Volto agora ao assunto inicial e principal de nossa conversa, que é o uso de linguagem que sirva demolir a má doutrina "que roerá como gangrena... e perverteram a fé de alguns" (2 Tm 217-18). É preciso entender que existem recursos linguísticos que podem ser apropriados em nossa comunicação na hora de grifar algo ou mostrar a loucura daquilo que alguém professa como se fosse bíblico. Às vezes estamos usando de sátira, que é uma forma poética de ironizar e ridicularizar o erro, ou de ironia, que acaba confundida por sarcasmo, que é praticamente a mesma coisa, porém com uma intenção cáustica de zombar da pessoa, e não de suas afirmações. Pelo Wikipedia aprendo que a palavra sarcasmo vem do grego "sarx", que significa "carne", e "asmo", que é "queimar". Portanto, "queimar a carne", algo destrutivo. Mas a sátira visa puxar a afirmação de alguém para o lado cômico, para que seja desacreditada como uma lenda ou ilusão. A ironia também faz isso.
Paulo usou de ironia em suas palavras aos irmãos de Corinto a fim de mostrar o absurdo de sua vanglória no uso abusivo e exibicionista do ministério que tinham recebido por intermédio do apóstolo que, assim como os dons. Eles não percebiam que nada possuíam de si mesmos, mas que aquilo que pensavam possuir era tão emprestado quanto o machado dos “filhos dos profetas” discípulos de Eliseu (2 Reis 6). Eles estavam se achando o máximo, sem perceber que o que tinham lhes havia sido concedido por graça e nem lhes pertencia. Veja o que Paulo diz no capítulo 7 de sua primeira epístola:
"Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido? Já estais fartos! já estais ricos! sem nós reinais! e quisera reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco!". O apóstolo magnifica agora o contraste entre aqueles que queriam ser alguma coisa aos olhos da carne, e aqueles que realmente eram aos olhos de Deus, "porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação" (Lc 16:15. Paulo continua ironizando o contraste com aquilo que os fazia pensar que eram importantes segundo o conceito humano:
"Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pós por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis. Até esta presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos.". Então, para mostrar que essa linguagem nada tinha de agressiva e destrutiva, mas eram palmadas dadas para doer, mas dadas com amor, ele completa: "Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados.". (1 Co 4:7-14)
Quer mais exemplos de linguagem irônica visando ridicularizar o que alguém afirma ou crê? Ao repreender os judeus por sua idolatria, Isaías ironiza: "A quem, pois, fareis semelhante a Deus, ou com que o comparareis? O artífice funde a imagem, e o ourives a cobre de ouro, e forja para ela cadeias de prata. O empobrecido, que não pode oferecer tanto, escolhe madeira que não se apodrece; artífice sábio busca, para gravar uma imagem que não se pode mover." (Is 40:18-20).
Jeremias não deixou por menos ao criticar a falsa confiança dos egípcios em sua ciência, que nada poderia faze para protegê-los do que Deus havia determinado sobre aquela nação: "Sobe a Gileade, e toma bálsamo, ó virgem filha do Egito; debalde multiplicas remédios, pois já não há cura para ti." (Jr 46:1). Em 1 Reis 18:27 é Elias quem ironiza a confiança dos profetas de Baal: "E sucedeu que ao meio dia Elias zombava deles e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e despertará.".
Mas nada do que escrevi aqui pode justificar minha atitude, se eu eventualmente fizer uso dessas técnicas de comunicação com um sentimento de superioridade em relação à pessoa a quem me dirijo. Um bom remédio tanto pode ser dado com boa ou má intenção, do mesmo modo como "alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente..., mas outros" (Fp 1:15-17). Aí o que está em jogo não é o que é ministrado, mas o estado de alma de quem ministra. Críticas à minha comunicação são sempre bem vindas, quer eu concorde ou não, porque elas me fazem examinar melhor o que digo e me ajudam a aprender a caminhar sobre ovos. Digo isto porque nem sempre quem comunica está com a razão. David Ogilvy, considerado o pai da publicidade, escreveu: "Comunicação não é o que você diz, mas o que o outro entende".
Às vezes acontece de eu precisar reescrever um texto porque alguém chamou minha atenção para uma palavra que não caiu bem, pois a mesma coisa poderia ter sido dita de outra maneira menos agressiva. Mas, como já demonstrei, quando a doença é grave — e má doutrina é doença tão grave quanto a gangrena — o remédio precisa ser necessariamente amargo. Paulo não economizou palavras para amaldiçoar quem pregasse um evangelho pirata, chamando tal pessoa de “anátema” ou “maldito” no primeiro capítulo da carta aos Gálatas. E pessoas malditas pregando um falso evangelho é o que você mais encontra na cristandade hoje, após dois mil anos de poluentes teológicos corroendo qual gangrena a Verdade de Deus. Menos preocupado com os melindres que sua linguagem poderia causar nos irmãos da Galácia, e mais em extirpar aquele câncer e protegê-los da mentira, Paulo escreveu:
“Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema. Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.” (Gl 1:9-10).
Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)