https://youtu.be/hi4f6OsXzo8
A cristandade está repleta de organizações criadas nos moldes das empresas e sistemas humanos com as mais diversas finalidades, desde denominações chamadas "igrejas" até organizações missionárias e de beneficência, como asilos, escolas e hospitais. Não há dúvida de que muitas delas são extremamente úteis e não existiriam sem uma estrutura organizacional com uma diretoria, estatuto, funcionários etc.
O primeiro erro é considerar a Igreja como uma organização, quando a verdade é que ela é um organismo vivo, um corpo que está ligado a Cristo, sua Cabeça no céu. Não existe outra cabeça da Igreja que não seja o Senhor, não existe um outro "papa", "patriarca" ou "presidente" e nem uma sede na terra. Se o Senhor deu dons aos homens foi para edificação deste corpo na terra, e se deu também instruções para que existissem funções de supervisores do rebanho, como os anciãos também chamados bispos ou presbíteros — ou, em diferentes versões, pastores ou guias ou dirigentes em Hebreus 13:7 —, e sempre no plural, foi para o bem estar das assembleias locais que, congregadas ao único Nome dado por Deus, pudessem funcionar bem.
Curiosamente os homens também perverteram os dons e ofícios dados por Deus. Os dons, como evangelistas, pastores e doutores ou mestres, que são essencialmente dados a toda a Igreja e não exclusivamente a uma assembleia local, foram transformados pelos homens em títulos honoríficos delegados, não por Cristo a partir dos céus, como ensina Efésios 4, mas por uma junta de homens a partir de uma faculdade de teologia ou clero humano.
Foi assim que transformaram o pastor em dirigente local de congregação e os bispos, que sempre aparecem no plural e têm uma função de superintendência local, em uma espécie de super-pastores, responsáveis por uma região ou país. Também inventaram coisas como diocese, arquidiocese etc. para compor uma estrutura hierárquica humana, não de serviço, mas de poder. Quando o Senhor Jesus apontou para a estrutura hierárquica dos judeus, que em parte havia sido instituída por Deus, e em parte inventada por homens, como os diferentes partidos de fariseus, saduceus, herodianos e essênios, ele disse:
"Eles amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi. Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai [ou padre], porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado." (Mt 23:6-12).
Além destes desvios, outros surgem quando se tenta transformar esse Corpo de Cristo, os dons dados à Igreja para atuação universal e as funções locais, em uma associação ou organização religiosa. Quem faz isso costuma recorrer ao episódio de Êxodo 18 do aconselhamento de Jetro, sogro de Moisés, que fez este tirar seu foco da infinita provisão de Deus para colocá-lo na provisão e sabedoria humanas.
Jetro era sacerdote pagão em Midiã, pai de Zípora, esposa que Moisés tomou de fora do povo hebreu e com quem teve dois filhos. Se Moisés é um tipo de Cristo libertando seu povo e legislando sobre ele na terra, Jetro pode ser visto como representando os gentios, aos quais Deus estende suas bênçãos. Em seu desterro no deserto antes de libertar Israel Moisés ficou quarenta anos apascentando ovelhas com Jetro, e este reaparece no capítulo 18 de Êxodo quando Moisés está na liderança do povo hebreu. A passagem é esta:
"Moisés assentou-se para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à tarde. Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto, que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde? Então disse Moisés a seu sogro: É porque este povo vem a mim, para consultar a Deus; quando tem algum negócio vem a mim, para que eu julgue entre um e outro e lhes declare os estatutos de Deus e as suas leis. O sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes. Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer. Ouve agora minha voz, eu te aconselharei, e Deus será contigo. Sê tu pelo povo diante de Deus, e leva tu as causas a Deus; e declara-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer. E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez; para que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo." (Êx 18:13-22).
Apesar de muitos usarem esta passagem como um padrão a ser seguido pelos cristãos para criarem uma estrutura organizacional, a primeira pergunta que deve ser feita é "De quem veio esse conselho?", e a resposta é "De um sacerdote pagão". Por isso quando organizações cristãs são criadas elas seguem o "Padrão Jetro de Administração", e não o que a Palavra de Deus ensina. Pense assim: Moisés tinha um privilégio que nenhum outro homem tinha, e é o Senhor quem o diz: "O meu servo Moisés é fiel em toda a minha casa, boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a semelhança do Senhor" (Nm 12:7-8).
Ora, você acha que um homem como Moisés, que não apenas tinha uma conexão direta e de alta velocidade com o Senhor, com direito a imagem de alta definição para poder ver "a semelhança do Senhor" e conversar com ele face a face, precisaria depender do conselho de um pagão e se organizar numa estrutura humana? Será que precisava mesmo de um corpo de consultores e assessores? Acaso não teria o Senhor poder para dar a ele capacidade de levar adiante seu encargo de julgar o povo?
L. M. Grant comenta: "Moisés deveria ter se preocupado em pedir primeiro o conselho de Deus. Se Deus pretendesse que Moisés fizesse todo o trabalho, ele certamente daria forças a ele. Outro princípio também é visto aqui. Por essa divisão de autoridade o povo teria um contato menos direto com o governante supremo. Será que hoje não deveríamos levar todos os nossos problemas diretamente ao Senhor Jesus? Introduzir autoridade intermediária é o próprio princípio da legalidade [e do clericalismo], que permite que as pessoas se contentem em permanecer à distância do Senhor. Isso fornece uma razão moral para a introdução da lei, começando no capítulo 19 de Êxodo.".
Se nesta passagem Moisés acata o conselho de seu sogro Jetro, de criar uma espécie de organização humana para dividir as responsabilidades civis de governar o povo, em Números 11 vemos Moisés reclamar ao Senhor por se sentir incapaz de cuidar sozinho de todo aquele povo, e até pedindo a morte para fugir dos problemas. "E disse Moisés ao Senhor: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, visto que puseste sobre mim o cargo de todo este povo?" (Nm 11:11).
Mas quem disse que Moisés estava sozinho? E quem falou que era ele quem cuidava de todo aquele povo? Moisés aparentemente não entendeu que ele era um mero instrumento e que quem mexia os pauzinhos em tudo era o próprio Senhor. Se na primeira ocasião Moisés errou ao aceitar os conselhos de Jetro, um pagão, agora Moisés erra por perder de vista que o Senhor estava no controle de tudo.
O interessante é saber que nas duas ocasiões a sugestão e pressão para que Moisés ficasse inconformado e aceitasse ajuda além do Senhor vieram de fora: de Jetro, sogro de Moisés, e do "vulgo" ou "multidão mista" no meio do povo hebreu. Esse vulgo não eram hebreus, mas povos de diferentes nações que também saíram do Egito pegando carona na caravana de Moisés para fugir de lá. Estavam mais de olho nos benefícios de se livrarem do jugo de Faraó do que de se colocarem sob o comando de Jeová que libertava seu povo.
"E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos. Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos." (Nm 11:4-6).
Em seu "Commentary on Bible" L. M. Grant escreve: "Em Números 11:4 o 'vulgo' ou 'a multidão mista' encontrou ocasião para reclamar. A multidão mista era formada por aqueles que se apegaram a Israel, embora não fossem israelitas. Eles são semelhantes, portanto, aos meros professos do cristianismo, não nascidos de novo, e que por esta razão não encontram prazer em Cristo, de quem o maná é uma figura. Eles cobiçam as coisas do mundo. Não que eles não tivessem comida, mas o maná não os satisfazia. Os filhos de Israel, no entanto, assimilaram a mesma reclamação, pois os crentes estão sempre prontos demais a copiar o egoísmo dos incrédulos. Eles recordam que no Egito comiam peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho (Números 11:5). Mas eles esqueceram que isso estava relacionado com uma escravidão intolerável! Esta é a razão de todo afastamento do caminho de Deus. Se não gostamos de nos alimentar de Cristo, desejaremos as coisas da carne, coisas que antes eram desfrutadas em um mundo que deixa Deus de fora.".
Mas voltando ao nosso assunto, que são as organizações cristãs criadas segundo o modelo do mundo e não a Palavra de Deus, muitas delas podem até criar condições para que o obra do Senhor siga em frente, pois às vezes existem recursos que não poderiam existir sem uma organização. Falo, por exemplo, de uma escola, asilo ou hospital. São estruturas que precisam funcionar como uma empresa, com diretoria, funcionários, instalações etc. Eu não chamaria a isso de uma organização cristã em essência, mas de uma organização que tem a finalidade cristã de prover beneficência. Dar aulas de matemática e geografia não exige um dom espiritual, e o mesmo podemos dizer de cuidar de idosos, crianças ou enfermos, atividades que exigem dedicação e capacitação profissional.
O problema começa quando a organização toma o lugar do Espírito Santo e o Senhor deixa de ser a autoridade direta sobre seus participantes. Assim acontece com as denominações cristãs, que são organizadas pelo padrão do mundo, com suas diferentes diretorias, uma presidência e toda a estrutura clerical imitando a estrutura piramidal hierárquica encontrada nas empresas.
Dou um exemplo. Poucos anos depois de minha conversão conheci um jovem seminarista que era um tremendo evangelista. Vivia nas ruas e praças conversando com todo mundo, falando do evangelho sem inibição em todas as oportunidades. Tinha o dom recebido diretamente do céu, do Cristo ressuscitado, como aprendemos de Efésios 4:11-12: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo".
Algum tempo depois voltei a encontrá-lo e era outra pessoa. Desanimado, deprimido, cansado. Ele contou que, após terminar seus estudos de teologia, foi ordenado "Pastor" pela denominação à qual estava ligado e determinaram que pastoreasse uma pequena congregação numa cidade vizinha. Confidenciou que estava odiando ficar dentro de quatro paredes pastoreando cristãos quando seu dom o impulsionava para as ruas, para evangelizar incrédulos.
Quando Paulo escreve sobre extinguir o Espírito (1 Tessalonicenses 5:19) isso significa limitar ou literalmente impedir sua ação, e foi o que aconteceu com aquele irmão. Não era mais dirigido pelo Espírito para ir e fazer o que era compatível com o dom que recebera, pois uma junta de homens havia decidido outra coisa e agora traçava os rumos de sua vida e trabalho.
Editoras cristãs e organizações missionárias podem também invadir a área que deveria ser só do Espírito para decidir coisas segundo pensamentos humanos. É inegável que em ambos os casos existe grande utilidade nas instalações, equipamentos, recursos e serviços que desempenham, pois não se pode fazer uma editora funcionar sem uma estrutura empresarial, já que sua atividade envolve compras, produção e vendas de produtos. Mas assim como numa editora as decisões do que publicar ou não algum título ficam a cargo de uma comissão, o mesmo ocorre com as organizações missionárias, nas quais uma junta de homens decide quem vai para qual lugar exercer trabalho missionário.
Quem lê a biografia de Hudson Taylor percebe o empecilho que é ter uma junta de homens decidindo pelo evangelista sobre onde ir e o que e como fazer. Ele foi à China como missionário, mas chegando lá descobriu que sua roupa ocidental era um empecilho à evangelização. Os chineses prestavam mais atenção no seu modo de vestir, de terno preto e cartola, do que na mensagem que trazia. Alguns o chamavam de "diabo preto" por causa da cor do terno.
Então ele decidiu vestir-se como um chinês, o que não agradou a sociedade que o mantinha, da qual logo se desligaria. Afinal, se todos os missionários vestiam os ternos do Ocidente, por que ele iria querer ser diferente? Porque recebia suas ordens do Senhor, não de uma comissão formada por homens que não tinham ideia do empecilho que era tentar impor sua cultura a pessoas de uma cultura muito mais antiga. Quando a Europa enviava suas primeiras caravelas de quinze metros de comprimento para descobrir o Novo Mundo, os chineses já tinham um navio de guerra do tamanho do Titanic todo feito de madeira.
Quão diferente é a ideia das organizações missionárias quando comparadas ao trabalho missionário de Filipe, o único na Bíblia que é chamado de "evangelista" (At 21:8). É o anjo do Senhor quem o envia ao caminho de Gaza, e é o Espírito quem diz para ele se aproximar da carruagem na qual viajava o eunuco. Ele não precisou esperar uma comissão se reunir e traçar seu roteiro de evangelização e liberar recursos para sua viagem. E uma vez em campo, Filipe não precisou telefonar para Jerusalém pedindo permissão para conversar com um eunuco africano convertido ao judaísmo.
"E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração, regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro." (At 8:26-29).
Um irmão com experiência no trabalho editorial cristão escreveu: "Uma editora, sendo uma organização, tem um ponto fraco no próprio fato de ser uma organização. Tente encontrar alguma atividade cristã nas Escrituras que tenha sido parte de uma organização. O corpo de Cristo pode ser chamado por alguns de organização, mas é um organismo, não uma organização. O caráter do serviço ao Senhor é algo mais individual, mesmo quando pensamos no trabalho de Paulo quando ele tinha os que o auxiliavam, como Timóteo que trabalhava sob sua direção. Uma organização tem várias características que podem ser prejudiciais para uma conexão direta entre o servo e seu Mestre. A própria organização se transforma no "servo" no lugar do indivíduo, e se perpetua assim de geração em geração. Este fato impede os indivíduos de assumirem esse caráter de trabalho, uma vez que a organização já existe para isso. As decisões são tomadas pelo comitê, e não por direção direta do Mestre do servo.".
Neste sentido tenho alguma experiência prática. Durante dez anos, de 1988 a 1998, trabalhei em uma editora cristã e pude contar com a confiança da diretoria, que me dava liberdade suficiente para decidir o que traduzir e publicar, qual capa usar nos impressos, e os meios de distribuição da literatura gratuita e de venda de livros. Em 1989 outro irmão passou a trabalhar em tempo integral na editora e com essa ajuda extra foram produzidos e distribuídos gratuitamente milhões de folhetos evangelísticos, um periódico de artigos de sã doutrina, além de livros que eram vendidos via Correio.
Porém, quando achei que uma série de publicações infantis seria importante, não houve interesse dos irmãos responsáveis pela organização. Então passei a produzir essa literatura em casa com recursos próprios, e foi assim que nasceu "Escolinha Dominical", depois rebatizado de "Histórias de Verdade", que começou no formato de cópias xerox distribuídas para as crianças locais, evoluindo depois para o formato de revista impressa com distribuição gratuita via Correios trimestralmente para cerca de mil e quinhentas pessoas de pessoas. Em 1998 desliguei-me da editora e fui contratado para ser o diretor de comunicação e marketing de uma empresa de Internet.
O advento da Internet me ensinou que eu poderia usar menos recursos e alcançar muito mais gente usando meios eletrônicos. Em 1996 já tinha lançado uma versão digital bilíngue Português-Inglês da revista "Histórias de Verdade" e em 1999 deixei de produzir a versão impressa concentrando meus esforços no meio digital. Já trabalhando por conta própria como consultor e palestrante empresarial desde 2002, no ano de 2005 criei o site "O que respondi" publicando meu arquivo de cartas e e-mails de respostas a leitores, e em 2008 comecei a publicar uma série em texto, vídeo e áudio chamada "O Evangelho em 3 Minutos". Em 2014 foi a vez de produzir vídeos a partir dos textos do site "O que respondi". Se eu continuasse na editora essas iniciativas não teriam sido aprovadas, pois na época os membros da diretoria tinham um diferente exercício quanto ao uso de vídeos na pregação do Evangelho e ensino da Palavra.
Por esta e outras razões me entristeço por muitos dentre os servos do Senhor — como aquele jovem evangelista feito pastor por força da vontade de homens — que possuem um dom que não pode ser totalmente aproveitado pelo Senhor por estarem ligados a uma organização religiosa. Entendo que muitos tenham receio de se lançarem em campo sem o suporte de uma organização, por se sentirem fracos o respaldo de uma grande organização ou por necessitarem que outros digam o que devem fazer. Todos sofremos desta fragilidade por acharmos, como Moisés ao dar ouvidos a Jetro e ao "vulgo" dentre o povo, que o Senhor não seja suficiente. Mas o Senhor é mais que suficiente.
Muitos cristãos fazem um excelente trabalho de evangelização e ensino da Palavra dependendo apenas do Senhor para a direção e o sustento, alguns mantendo-se com recursos de um trabalho próprio ou de um emprego em tempo parcial, e poucos dedicando-se à obra do Senhor em tempo integral, mas sem pedir nada aos irmãos e muito menos a incrédulos. Em todos os casos eles têm essa liberdade de depender só do Senhor e só a ele prestar contas por seu trabalho. Além de descansarem no fato de que o Espírito não está sendo extinguido. "Não extingais o Espírito." (1 Ts 5:19).
Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)