https://youtu.be/0u8KNadrXZ4
Você se referiu à passagem de Mateus 5:3 "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus". Num sentido amplo pode significar todo aquele que se sujeita à Palavra de Deus em humilhação, considerando-se a si mesmo como nada. "Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o Senhor; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra." (Is 66:2).
William Kelly comenta: Um homem brioso ou de espírito determinado é aquele que - como Caim foi - está determinado a não ser derrotado; uma alma que lutaria com o próprio Deus. Quem é "pobre de espírito" é exatamente o oposto disso. É uma pessoa que está quebrada, que sente que o pó é o seu lugar certo. E toda alma que conhece Deus deve, mais ou menos, estar lá.
F. B. Hole comenta: Ele esboça para nós uma imagem moral do remanescente piedoso que finalmente entrará no reino. Ele menciona oito coisas, começando com a pobreza de espírito e terminando com a perseguição, e há uma sequência em sua ordem. O arrependimento produz pobreza de espírito, e é aí que tudo deve começar. Então vem o luto e a mansidão induzida por uma verdadeira visão de si mesmo, seguida por uma sede de justiça que só é encontrada em Deus. Então, cheio disso, o santo aparece no caráter de Deus - misericórdia, pureza, paz. Mas o mundo não quer Deus ou Seu caráter, portanto, a perseguição fecha a lista.
A bênção, contemplada nos versículos de Mateus 5:3-10, deve ser plenamente realizada no reino dos céus, quando for estabelecido na terra. Em cada bem-aventurança, exceto a última, os piedosos são descritos de maneira impessoal: nos versículos de Mateus 5:11-12, o Senhor fala pessoalmente a Seus discípulos. O "eles" do verso Mat_5:10 muda para o "vós" do verso em Mateus 5:11; e agora, falando a Seus discípulos, é prometida recompensa no céu. Ele sabia que esses discípulos deviam passar para uma ordem nova e celestial de coisas, e assim, ao reafirmar as coisas antigas de uma maneira mais clara, começou a intimizar algumas das coisas novas que viriam em breve. A mudança nesses dois versículos é notória e ajuda a mostrar o caráter do “Sermão da Montanha”, no qual o Senhor resumiu Seu ensinamento e o relacionou com as coisas antigas dadas por Moisés. Em João 13:1-38; 14:1-31; 15:1-27; 16:1-33, que podemos chamar de “O Sermão no Cenáculo”, encontramos Ele expandindo Seu ensino e relacionando-o com toda a luz que Ele daria quando o Espírito Santo chegasse.
Mas eu pessoalmente acredito que podemos também aplicar a expressão "pobres de espírito" não aos que assumem conscientemente essa posição, como explicado antes, mas aos que são fisicamente incapazes de compreender as coisas por alguma incapacitação mental, como loucos, dementes, deficientes mentais etc.
https://www.respondi.com.br/2017/10/um-deficiente-e-salvo-por-merito.html
Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)