Você escreveu falando de como alguns pentecostais e neopentecostais justificam os badulaques que vendem nas igrejas usando da passagem em que Jesus usa barro feito com sua saliva para curar o cego de nascença. As benzeduras, sejam elas católicas ou pentecostais, são superstições e crendices de que objetos tenham efeito espiritual sobre humanos. Isso sempre foi praticado por feiticeiros pagãos invocando seus demônios e espíritos malignos e alguns que se dizem cristãos emprestaram as mesmas práticas. Isso é fazer o cristianismo descer ao nível do xamanismo e seus feiticeiros, e se deixarem enganar por demônios.
No pentecostalismo coisas assim são também uma ótima maneira de se ganhar dinheiro, colocando óleo de soja num vidrinho escrito "Azeite do Monte das Oliveiras", areia de construção em outro com a etiqueta "Areia do Deserto", água com sal em outro com os dizeres "Água do Mar Morto", pétalas da roseira do jardim num pacotinho com etiqueta "Pétalas da Rosa de Saron" etc. Aí é só dizer na "igreja" que essas coisas curam de unha encravada até caspa e os supersticiosos, que vivem aterrorizados e presos na coleira que o pastor coloca neles, acabarão abrindo suas carteiras. Não vai demorar para aparecer um vidrinho com água salgada e etiqueta "Água do Mar da Galileia", quando algum pastor ignorante desconhecer que o Mar da Galileia é um lago de água doce.
Quanto ao barro não existe qualquer significado explicado na Bíblia para este ato de Jesus ou que seja um aval para usarmos objetos na tentativa de obter cura. Eu pergunto a algum neopentecostal: Que diferença existe entre os objetos, águas, sal, e outras coisas vendidas nessas igrejas e as velas, contas, incenso e outras coisas vendidas em casas de macumba?
No pentecostalismo coisas assim são também uma ótima maneira de se ganhar dinheiro, colocando óleo de soja num vidrinho escrito "Azeite do Monte das Oliveiras", areia de construção em outro com a etiqueta "Areia do Deserto", água com sal em outro com os dizeres "Água do Mar Morto", pétalas da roseira do jardim num pacotinho com etiqueta "Pétalas da Rosa de Saron" etc. Aí é só dizer na "igreja" que essas coisas curam de unha encravada até caspa e os supersticiosos, que vivem aterrorizados e presos na coleira que o pastor coloca neles, acabarão abrindo suas carteiras. Não vai demorar para aparecer um vidrinho com água salgada e etiqueta "Água do Mar da Galileia", quando algum pastor ignorante desconhecer que o Mar da Galileia é um lago de água doce.
Quanto ao barro não existe qualquer significado explicado na Bíblia para este ato de Jesus ou que seja um aval para usarmos objetos na tentativa de obter cura. Eu pergunto a algum neopentecostal: Que diferença existe entre os objetos, águas, sal, e outras coisas vendidas nessas igrejas e as velas, contas, incenso e outras coisas vendidas em casas de macumba?
O caso do cego nem sequer é um mandamento do Senhor de como devemos abordar a cegueira, mesmo porque ele só faz isso uma vez e com este homem, portanto pode significar a maneira particular como ele trata com cada um em suas necessidades. Considerando que o homem veio da terra, podemos pensar também que hoje o Senhor está usando simples homens vindos do pó para abrir os olhos aos espiritualmente cegos por meio da pregação da Palavra. Ele não usa anjos, mas seres humanos nesse serviço, e o Senhor estava ali como Homem, nascido de mulher.
Uma leitura rápida e distraída pode fazer pensar que foi o barro que curou o homem, mas a passagem deixa claro que ainda que tivesse o barro nos olhos ele continuava tão cego quanto antes. Foi ao ouvir a Palavra do Senhor e atender ao que ele disse, isto é, exercer fé na ordem dada por Jesus — fé na Palavra de Deus —, e ir lavar-se no tanque de Siloé, que o cego passou a enxergar. Um paralelo a esta história é o caso de Naamã, que não se conformava de ser mandado mergulhar sete vezes no Rio Jordão quando em sua terra havia rios muito melhores. A cura não estava na água do rio, mas no atendimento à Palavra de Deus proferida pelo profeta.
"E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo." (Jo 9:7).
por Mario Persona
Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)
Uma leitura rápida e distraída pode fazer pensar que foi o barro que curou o homem, mas a passagem deixa claro que ainda que tivesse o barro nos olhos ele continuava tão cego quanto antes. Foi ao ouvir a Palavra do Senhor e atender ao que ele disse, isto é, exercer fé na ordem dada por Jesus — fé na Palavra de Deus —, e ir lavar-se no tanque de Siloé, que o cego passou a enxergar. Um paralelo a esta história é o caso de Naamã, que não se conformava de ser mandado mergulhar sete vezes no Rio Jordão quando em sua terra havia rios muito melhores. A cura não estava na água do rio, mas no atendimento à Palavra de Deus proferida pelo profeta.
"E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo." (Jo 9:7).
Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)