O ser humano em seu estado natural nunca foi grato a Deus, nem pela vida, nem pelo sustento. Do mesmo modo os hebreus podem ter se alegrado por um momento mas logo se esqueceram de que o livramento deles tinha vindo de Deus, apesar de o Senhor ter dado a eles um memorial, que era a Páscoa, para ser celebrado por todas as gerações para não se esquecerem do sangue do Cordeiro que os poupou da morte.
Mas tendo saído do Egito, por "gratidão" de terem sido libertados da escravidão tudo o
que Deus conseguiu dos hebreus foram dois bezerros de ouro que eles
adoraram enquanto Moisés estava no monte recebendo a Lei. Mas nenhum deles podia chegar perto daquele momento em que a Lei era dada a Moisés, portanto é bom entender que a Lei não é uma faixa de Boas Vidas ao homem pecador, e jamais poderia ser chamada de "Evangelho", que significa boas novas.
"Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual, os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais; porque não podiam suportar o que se lhes mandava: Se até um animal tocar o monte, será apedrejado. E tão terrível era a visão, que Moisés disse: ESTOU TODO ASSOMBRADO E TREMENDO. Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos, à universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel." (Hb 12:18-24).
Então pode ter certeza de que um judeu vivia sempre temeroso de ser castigado caso desobedecesse a Lei. Na Lei tudo funcionava na base de causa e efeito: você obedece, você ganha bênçãos; você desobedece, você recebe juízo. O crente, ao contrário, é salvo por graça e já tem reservadas para si todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo (Efésios 1). O judeu fazia para merecer receber, o cristão faz por gratidão de ter recebido. A historinha a seguir ilustra isso muito bem:
Num leilão de escravos colocaram à venda um escravo velho e doente. Para nada servia a não ser morrer para evitar despesas. Porém um rico fazendeiro deu um lance para comprá-lo, pagando um preço altíssimo, que seria suficiente para comprar todos os escravos do leilão.
O escravo comprado aproximou-se de seu novo senhor e ouviu de sua boca: "Pode ir embora, você está livre". O escravo não entendeu. "E o preço que o senhor pagou?". O fazendeiro explicou: "Paguei um valor altíssimo para ter certeza de quem ninguém cobriria minha oferta. Desde o momento em que o vi, eu tive pena de você e o amei, desejando que fosse livre. Agora você está livre. Não me deve nada."
O escravo, em vista dessa libertação gratuita conseguida a tamanho preço, respondeu: "Por causa do que o senhor fez, POR AMOR, vou servi-lo até morrer".
Hamilton Smith escreve:
Finalmente, para elevar nossas almas acima de todas as provações, tristezas e exercícios deste mundo atual, o apóstolo desenrola diante de nós a bem-aventurança do mundo vindouro.
Atualmente, tudo neste mundo de bem-aventurança, o mundo vindouro, está fora da região da visão e dos sentidos. Assim, quando o apóstolo diz que chegamos a essas grandes realidades, ele certamente quer dizer que chegamos a eles tomando posse pela fé. Em Hebreus 2:5, o apóstolo fala definitivamente do “mundo vindouro”, uma expressão que significa a vasta herança de Cristo nos dias milenares. Ela abrange tudo sobre o qual Cristo, como Homem, terá domínio, seja no céu ou na terra, pois existe o lado celeste, assim como o lado terrestre do mundo vindouro.
Antes, porém, falando dessas realidades, o apóstolo fala, nos versículos 18 a 21, em contraste, das coisas para as quais Israel veio - coisas para as quais o cristão não veio. No Sinai, Deus estava declarando ao povo de Israel o pacto e estabelecendo o que Ele lhes ordenou que cumprissem, mesmo os dez mandamentos (Dt 4:10-13). Por esse motivo, a presença de Deus na terra foi acompanhada de símbolos de Sua majestade e santo julgamento DESTRUTIVO contra a desobediência e o pecado. Esses símbolos — o fogo, a escuridão, a escuridão e a tempestade — provocaram terror nos corações dos homens. Tudo no Sinai estava contra nós. Além disso, tudo no primeiro monte atraía a visão e o sentido.
"Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual, os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais; porque não podiam suportar o que se lhes mandava: Se até um animal tocar o monte, será apedrejado. E tão terrível era a visão, que Moisés disse: ESTOU TODO ASSOMBRADO E TREMENDO. Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos, à universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel." (Hb 12:18-24).
Então pode ter certeza de que um judeu vivia sempre temeroso de ser castigado caso desobedecesse a Lei. Na Lei tudo funcionava na base de causa e efeito: você obedece, você ganha bênçãos; você desobedece, você recebe juízo. O crente, ao contrário, é salvo por graça e já tem reservadas para si todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo (Efésios 1). O judeu fazia para merecer receber, o cristão faz por gratidão de ter recebido. A historinha a seguir ilustra isso muito bem:
Num leilão de escravos colocaram à venda um escravo velho e doente. Para nada servia a não ser morrer para evitar despesas. Porém um rico fazendeiro deu um lance para comprá-lo, pagando um preço altíssimo, que seria suficiente para comprar todos os escravos do leilão.
O escravo comprado aproximou-se de seu novo senhor e ouviu de sua boca: "Pode ir embora, você está livre". O escravo não entendeu. "E o preço que o senhor pagou?". O fazendeiro explicou: "Paguei um valor altíssimo para ter certeza de quem ninguém cobriria minha oferta. Desde o momento em que o vi, eu tive pena de você e o amei, desejando que fosse livre. Agora você está livre. Não me deve nada."
O escravo, em vista dessa libertação gratuita conseguida a tamanho preço, respondeu: "Por causa do que o senhor fez, POR AMOR, vou servi-lo até morrer".
Hamilton Smith escreve:
Finalmente, para elevar nossas almas acima de todas as provações, tristezas e exercícios deste mundo atual, o apóstolo desenrola diante de nós a bem-aventurança do mundo vindouro.
Atualmente, tudo neste mundo de bem-aventurança, o mundo vindouro, está fora da região da visão e dos sentidos. Assim, quando o apóstolo diz que chegamos a essas grandes realidades, ele certamente quer dizer que chegamos a eles tomando posse pela fé. Em Hebreus 2:5, o apóstolo fala definitivamente do “mundo vindouro”, uma expressão que significa a vasta herança de Cristo nos dias milenares. Ela abrange tudo sobre o qual Cristo, como Homem, terá domínio, seja no céu ou na terra, pois existe o lado celeste, assim como o lado terrestre do mundo vindouro.
Antes, porém, falando dessas realidades, o apóstolo fala, nos versículos 18 a 21, em contraste, das coisas para as quais Israel veio - coisas para as quais o cristão não veio. No Sinai, Deus estava declarando ao povo de Israel o pacto e estabelecendo o que Ele lhes ordenou que cumprissem, mesmo os dez mandamentos (Dt 4:10-13). Por esse motivo, a presença de Deus na terra foi acompanhada de símbolos de Sua majestade e santo julgamento DESTRUTIVO contra a desobediência e o pecado. Esses símbolos — o fogo, a escuridão, a escuridão e a tempestade — provocaram terror nos corações dos homens. Tudo no Sinai estava contra nós. Além disso, tudo no primeiro monte atraía a visão e o sentido.
Nós cristãos não chegamos ao
monte que "possa ser tocado" (Hb 12:18); nem a coisas que possam ser
ouvidas, como “o som da trombeta e a voz das palavras” (Hb 12:19);
nem chegamos a coisas que possam ser vistas (Hb 12:21). O homem
natural não pode suportar a presença de Deus. Qualquer vislumbre da
glória de Deus é avassaladora quando acompanhada de uma exigência do
homem. Israel não pôde suportar isso, e até Moisés achou a visão
terrível e disse: "ESTOU TODO ASSOMBRADO E TREMENDO".
As grandes realidades a que chegamos no cristianismo não podem ser tocadas, ouvidas ou vistas pelo homem natural; elas só podem ser conhecidos pela fé. Esse fato deve ter sido especialmente provador para esses crentes hebreus, acostumados a um sistema religioso no qual tudo foi projetado para atrair o homem em carne e ossos. Agora eles se viram apresentados ao que era inteiramente novo, e que deixavam de lado todas as coisas que atraem a vista. Eles tiveram que aprender que as coisas do judaísmo eram apenas sombras, e as coisas invisíveis do cristianismo são a substância. Tudo à vista se foi e eles, conosco mesmos, são levados a um maravilhoso círculo de bênçãos que somente a fé pode apreender. — H. Smith
por Mario Persona
Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)
As grandes realidades a que chegamos no cristianismo não podem ser tocadas, ouvidas ou vistas pelo homem natural; elas só podem ser conhecidos pela fé. Esse fato deve ter sido especialmente provador para esses crentes hebreus, acostumados a um sistema religioso no qual tudo foi projetado para atrair o homem em carne e ossos. Agora eles se viram apresentados ao que era inteiramente novo, e que deixavam de lado todas as coisas que atraem a vista. Eles tiveram que aprender que as coisas do judaísmo eram apenas sombras, e as coisas invisíveis do cristianismo são a substância. Tudo à vista se foi e eles, conosco mesmos, são levados a um maravilhoso círculo de bênçãos que somente a fé pode apreender. — H. Smith
Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)